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E ai galera! A partir de agora publicaremos uma série de artigos sobre as categorias do nosso concurso. Neste primeiro escolhemos os quadrinhos! Pensando rapidamente, a maioria de nós tem a impressão de que todo mundo sabe do que se trata, no entanto é sempre interessante conhecer algumas curiosidades sobre o assunto. Divirtam-se!
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O que conhecemos como historias em quadrinhos (HQ) nada mais é do que uma arte sequencial, ou seja, trata-se basicamente da tentativa de se organizar desenhos, fotos ou outros tipos de imagens de forma a se narrar uma historia. Existem vários tipos de formatação e veiculação para HQs, tais como revistas, tirinhas em jornais, livros e internet, isso só pra citar alguns.

A primeira noticia que se tem sobre a arte sequencial vem dos desenhos rupestres, isso mesmo, feitos pelos homens das cavernas com o propósito de narrarem seu cotidiano. As formas nas paredes das pirâmides do Egito (escrita hieroglífica) segue o mesmo caminho, assim como outras manifestações culturais que se tem noticia mundo a fora. A exemplo disso, a era moderna aparece com diversos títulos e formatos já no século XIX, como os famosos Yellow Kid, de Richard Felton Outcault e Les Amours de monsieur Vieux Bois, de Rodolphe Töpffer.
Durante a década de 1930, as tirinha em jornais eram bem populares e sua circulação era massiva. Devido a este grande sucesso, as editoras começaram a lançar coletâneas dessas tirinhas em revistas, o que resultou no que conhecemos hoje como COMIC BOOKS (Revistinhas em quadrinhos, gibis, etc). Na mesma década, mais precisamente em 1938, surge o primeiro gibi do SUPER MAN, o que consolida a industria no ramo do entretenimento. As décadas seguintes seguem com a verdadeira febre de HQs ao redor do mundo, influenciando trabalhos no Japão, onde Ozamu Tezuka, o pioneiro da industria de quadrinhos no Japão, começa juntamente com outros autores a confecção dos primeiros MANGÁS em seu formato atual (literalmente “historias em quadrinhos” no japonês).
Mas, o que concebemos mesmo como arte de narrativa sequencial, levando em conta não só a arte gráfica, mas também a composição de diálogos no enredo, devemos ao norte Americano Will Eisner, criador do clássico SPIRIT, sua obra mais conhecida. A contribuição maior que Eisner deixa para nós artistas, além de seus desenhos magníficos, é a sua forma singular de apresentar o enredo, agregando aspectos cinematográficos à direção das cenas. Para você que ainda não conhece a obra de Eisner, sugiro que dê uma olhada em “Um Contrato Com Deus”, de 1978.

Legal o texto! Aguardamos uma postagem sobre animação...
ResponderExcluirFlw