GANHADORES DO CONCURSO DE DESENHO

É com grande prazer que divulgamos os GANHADORES DO CONCURSO DE DESENHO DESARTZ! 
Agradecemos a participação de todos!

A Revista será publicada em breve com os ganhadores e muito mais sobre o pai de todas as outras artes: o Desenho! 
Bem, não precisa desenhar pra explicar isso, né?

Elisângela Pereira Gomes - Quadrinhos
Tiago Silva Pereira Moreira - Charge
Washington Santos - Realismo
William Mota - Grafite
Marcelo Costa Baiotto - Técnica Mista

CHARGES

      Olá pessoal! Para darmos prosseguimento com a nossa série, vamos hoje debater a respeito das charges. Mas afinal, o que realmente é uma charge? O que a diferencia de um cartoon tradicional? E porque as charges são tão populares no Brasil?

       A palavra charge vem do francês “charger”, que significa “carga”. É justamente daí que temos uma boa explicação para os exageros nas proporções e expressões tão característicos deste gênero de desenho. A charge tem como peculiaridade abordar temas e personagens respectivos aos acontecimentos atuais. Desta forma, podemos perceber que, tanto em jornais ou revistas, que são o habitat natural das charges, elas cumprem bem o seu papel, ilustrando respectivamente suas notícias e matérias. Já o cartoon tem como finalidade abordar temáticas atemporais, não se restringindo a personalidades e a formatos específicos.

     As charges começaram a se popular na Europa no início do século XIX, por opositores ao governo que queria utilizar uma abordagem que conseguisse ser absorvida tanto pela classe alta quanto pelas massas. Ora, nada melhor do que um desenho para explicar qualquer situação, não acha? Desta forma, este tipo de desenho ficou facilmente associado a questões principalmente políticas.

   No Brasil, existem milhares de artistas que contribuem com seus desenhos e pontos de vista em jornais e revistas, publicando charges diariamente. Este é o caso de Angeli, artista paulista que desenha charges (entre outros trabalhos) para a Folha De São Paulo desde 1973. Seus desenhos também estampam milhares de livros didáticos e estão distribuídos a esmo por toda a internet.

   Outro chargista brasileiro que você deve conhecer é o Paulo Caruso, que trabalhou para a revista ISTO É, isto entre incontáveis outros artistas que você poderá conhecer através dos links abaixo: 

Série “Malditos cartunistas”:

Angeli clique aqui-aqui

Mauricio De Souza - aqui

Adão Iturrusgarai - aqui

Glauco - e aqui

INSCRIÇÕES PRORROGADAS!

Para garantir a ampla participação de todos a Revista DesARTX está prorrogando as inscrições até o Dia 2 (dois) de Março de 2013! PARTICIPE!

Além disso podem participar, a partir de agora, artistas de todo o Estado de Minas Gerais.



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Os QUADRINHOS e suas origens

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E ai galera! A partir de agora publicaremos uma série de  artigos sobre as categorias do nosso concurso. Neste primeiro escolhemos os quadrinhos! Pensando rapidamente, a maioria de nós tem a impressão de que todo mundo sabe do que se trata, no entanto é sempre interessante conhecer algumas curiosidades sobre o assunto. Divirtam-se!

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      O que conhecemos como historias em quadrinhos (HQ) nada mais é do que uma arte sequencial, ou seja, trata-se basicamente da tentativa de se organizar desenhos, fotos ou outros tipos de imagens de forma a se narrar uma historia. Existem vários tipos de formatação e veiculação para HQs, tais como revistas, tirinhas em jornais, livros e internet, isso só pra citar alguns.

      A primeira noticia que se tem sobre a arte sequencial vem dos desenhos rupestres, isso mesmo, feitos pelos homens das cavernas com o propósito de narrarem seu cotidiano. As formas nas paredes das pirâmides do Egito (escrita hieroglífica) segue o mesmo caminho, assim como outras manifestações culturais que se tem noticia mundo a fora. A exemplo disso, a era moderna aparece com diversos títulos e formatos já no século XIX, como os famosos Yellow Kid, de  Richard Felton Outcault e Les Amours de monsieur Vieux Bois, de Rodolphe Töpffer.

      Durante a década de 1930, as tirinha em jornais eram bem populares e sua circulação era massiva. Devido a este grande sucesso, as editoras começaram a lançar coletâneas dessas tirinhas em revistas, o que resultou no que conhecemos hoje como COMIC BOOKS (Revistinhas em quadrinhos, gibis, etc). Na mesma década, mais precisamente em 1938, surge o primeiro gibi do SUPER MAN, o que consolida a industria no ramo do entretenimento. As décadas seguintes seguem com a verdadeira febre de HQs ao redor do mundo, influenciando trabalhos no Japão, onde Ozamu Tezuka, o pioneiro da industria de quadrinhos no Japão,  começa juntamente com outros autores a confecção dos primeiros MANGÁS em seu formato atual (literalmente “historias em quadrinhos” no japonês).

     Mas, o que concebemos mesmo como arte de narrativa sequencial, levando em conta não só a arte gráfica, mas também a composição de diálogos no enredo, devemos ao norte Americano Will Eisner, criador do clássico SPIRIT, sua obra mais conhecida. A contribuição maior que Eisner deixa para nós artistas, além de seus desenhos magníficos, é a sua forma singular de apresentar o enredo, agregando aspectos cinematográficos à direção das cenas. Para você que ainda não conhece a obra de Eisner, sugiro que dê uma olhada em “Um Contrato Com Deus”, de 1978.

FICHA DE INSCRIÇÃO

Para Baixar a Ficha de Inscrição CLIQUE AQUI

Além do preenchimento correto os(as) participantes, ao fazer a inscrição o participante deve anexar cópia xerox dos documentos:
RG, CPF e comprovante de residência (agua luz conta de telefone)



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